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I Bienal do Livro de Pesqueira: sua importância para a história local

Entre os dias 9 e 13 deste mês, realizou-se em Pesqueira a I Bienal do Livro da cidade. Como qualquer outra, a exemplo dos inúmeros que ocorrem pelo País, aconteceram palestras, lançamento de obras literárias e venda de livros de todos os tipos. Aproveitando o perfil desta página, vamos no ater ao aspecto historiográfico, área representada por três eventos inseridos neste todo.

O primeiro, ocorrido no dia 12, foi o lançamento do livro Como Capturar Lampião, do escritor, especializado no tema cangaço, Luiz Ruben Bonfim. A obra aborda, como é de se imaginar, ideias arquitetadas e sugestões de populares de como se fazer para prender o rei do cangaço. O autor apresenta uma série de documentos, cartas e notas de jornais baianos da época, tratando do interessante assunto. Apenas para que o leitor entenda o que pode encontrar nas páginas do livro, o Dário da Noite publicou uma das pitorescas sugestões: mandar um soldado vestido de padre para matar o cangaceiro, já um policial de Pernambuco sugeriu que enchessem a caatinga de “insetos mordedores”. Luiz Ruben, deu uma esclarecedora aula palestra sobre o tema e autografou exemplares.
No dia 13, Ana Lígia Lira apresentou sua obra mais recente, O Diário do Silêncio, que trata das aparições de Nossa Senhora ocorridas no sítio Guarda, perto da vila de Cimbres, em 1936. Apesar de ser um assunto, aparentemente, já muito discutido, a obra traz um grande diferencial, algo que até então nunca tinha sido abordado: a investigação histórica dos fatos e da posição tomada pela Igreja. Assim, a autora apresenta relatos, cartas e notas que tratam diretamente sobre o assunto. O livro é ilustrado com fotografias, inclusive, de alguns documentos originais, que o deixam mais convincente ainda. Enfim, é um livro importante e obrigatório para quem quer conhecer essa história, e, na mesma medida, primordial para que as aparições possam ser validadas.

Os lançamentos dos dois livros citados foram, inquestionavelmente, eventos que valorizam a I Bienal do Livro de Pesqueira, especialmente para a História, nossa área de maior interesse. Mas, elevando o evento, por completo, ao topo, no dia 11, aconteceu a participação do pessoal do Centro de Estudos de História Municipal – CEHM, órgão responsável por divulgar a história dos municípios pernambucanos e por materializar inúmeras obras de historiadores desta localidade. Creio que seja desnecessário narrar os feitos do Centro, pois todo pesquisador da história do interior os conhece, sabe do ajuntamento de homens brilhantes que conseguiu fazer, como: Nelson Barbalho, Luís Wilson, José Aragão e tantos outros com cujas obras não conseguimos deixar de esbarrar em nossas leituras em busca de completar o complexo quebra-cabeças da história interiorana de pernambuco. Creio impossível um interessado neste assunto não conhecer, por exemplo, a assustadora (no melhor dos sentidos!) coleção Cronologia Pernambucana, dentre tantos outros títulos tão bem avaliados. Na ocasião da I Bienal, o CEHM apresentou especialmente o livro Impressões do Meu Cantos (CEHM, 2014), organizado pelo saudoso Gilvan de Almeida Maciel, que resgatou do antigo jornal a Gazeta de Pesqueira, textos de Anísio Galvão publicados entre 1905 e 1917, numa grande prova de humildade e dedicação à memória pesqueirense, trabalhando textos que não eram de sua própria autoria, mas que, conhecedor do “pesqueirismo” como era, tinha a consciência da importância desta obra. A participação do CEHM foi coroada com a apresentação do professor José Luiz Delgado, uma lenda viva da história municipal pernambucana, fundador do Centro, que, além de apresentar o seu oportuno livro A Voz das Ruas – Para a reforma dos políticos do Brasil (Bagaço, 2013), que trata de assunto tão atual, ainda deu uma verdadeira aula sobre a história de Pesqueira, a quem chamou de “solo sagrado”. Como resultado, ficou a promessa da realização do III Encontro de Historiadores a ser realizado em Pesqueira no ano de 2015. Foram dias que ficarão para a história!

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Pesqueira perde Gilvan Maciel

Marcelo O. do Nascimento


Pesqueira perdeu, no dia 6  deste mês, o último de seus grandes historiadores. Para a cidade, verdadeiramente uma era é encerrada, essa é a maior perda que a historiografia local poderia sofrer.

Acadêmico da área de medicina veterinária, Gilvan Maciel ganhou grande destaque neste campo, mas era um aficionado pela história de Pesqueira, assim como foi o seu pai, José de Almeida Maciel. Inclusive, ele foi responsável pela organização e publicação de inúmeros  de seus artigos, que foram compilados nos livros Pesqueira e o Antigo Termo de Cimbres, Ruas de Pesqueira e Toponímia Pernambucana.

Além de ser o principal responsável pela vinda à tona da produção intelectual do pai, Gilvan produziu material de grande qualidade na mesma área, entre eles estão as interessantíssimas notas inclusas no Livro da Criação da Vila de Cimbres e também as Crônicas da Pátria Pesqueirense. Recentemente ele foi o organizador do livro Patronos da Academia Pesqueirense de Letras e Artes e estava organizando mais dois trabalhos, estes sobre os pesqueirenses Anísio Galvão e Eliseu Araújo.

Gilvan Maciel era o maior conhecedor vivo da história de Pesqueira, era da mesma estirpe literária de Nelson Barbalho, Cazuzinha Maciel e Luís Wilson. Com sua partida, nós, desta nova geração de pesquisadores, ficamos sem nossa maior referência, mas suas lições continuarão eternamente, seus escritos permanecerão nos ensinando, sempre.


Descanse em paz, professor.

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Pesqueira Histórica em 2014

Marcelo do Nascimento.

Manter um site como o Pesqueira Histórica sozinho não é fácil, especialmente quando se trata de uma atividade secundária e sem fins lucrativos. Meus afazeres profissionais são outros, como bem sabem os que me conhecem pessoalmente. As matérias publicadas são, quase em sua totalidade, produzidas e editadas por mim, com raríssimas exceções. Aproveito, assim, para pedir desculpas, sobretudo, pelos erros de digitação (ou até de ortografia) que vez ou outra aparecem como fantasmas, sem que nos demos conta.
Durante esses anos que se passaram desde a estreia do site, consegui publicar pelo menos uma matéria por mês, o que, evidentemente, é muito pouco para o movimento sem freios da internet. As pessoas, creio, se prendem a determinados endereços no mundo virtual quando eles lhes oferecem mudanças constantes. Parece que os que estão em repouso estão, de certo modo, “excluídos” da rede.

Neste ano de 2014, pretendemos alimentar o Pesqueira Histórica não apenas com matérias soltas, mas com fragmentos de livro de meu punho, atualmente em processo de escrita. É claro que existirão as exceções e, sempre que possível e necessário, artigos exclusivos continuarão a aparecer.
Os motivos, em parte, vêm do que já explicamos no começo: falta de tempo ou mão de obra para manter o site com matérias exclusivas. O livro que agora está em produção têm consumido muitos minutos do meu tempo livre, o que certamente sacrificou muitas matérias inéditas com potencial para publicação.
Desta forma, seguindo conselhos, decidi, pelo menos durante esse ano, e talvez o próximo, editar o Pesqueira Histórica principalmente com fragmentos do meu livro inédito. Com isso deve ser favorecido o volume de publicações do site, já que haverá apenas um foco de trabalho.
Os fragmentos citados, serão adaptados, editados para tentar chegar ao máximo de simplicidade, mais compatível com a leitura na tela do computador. Tais artigos só poderão ser lidos por completo no livro, quando este for editado.
Também pretendo retornar com o Dicionário Histórico Pesqueirense, desta vez inserido no próprio Pesqueira Histórica, o que facilitará o acesso. Por falar nisso, o dicionário, que ora funciona on line, se tornará livro assim que possível. São muitos projetos para duas mãos apenas, mas eles vão se realizando aos poucos. Estamos já com o segundo volume do Pesqueira Histórica concluído, livro que deve ser lançado ainda esse ano. Fora o livro que estou escrevendo, que deve ser lançado em 2016, tenho pelo menos uns cinco em mente. Um deles, deve aparecer em 2018, para marcar os 100 anos da Diocese de Pesqueira. Daí por diante não consigo fazer previsões, mas é certo que os trabalhos impressos não deixarão de surgir.
Também temos um projeto de catalogar o patrimônio histórico de Pesqueira a fim de guardar o documento para as gerações futuras e até mesmo para pesquisadores ou curiosos do tempo atual. Parece uma tarefa simples, mas em alguns casos requer muita pesquisa de campo e bibliográfica. Se um trabalho como esse tivesse sido feito décadas atrás, hoje seria muito mais fácil entender nossa história. As pessoas mais antigas estão desaparecendo e enterrando com elas muitas histórias e informações sobre as velhas casas de Pesqueira.
Aproveito para agradecer a todos que têm acessado o site nestes últimos anos. Sei que são poucos mas são fieis. Cativar leitores para esse segmento da literatura não é nada fácil, não só pelo pouco gosto que atualmente se tem pela leitura, mas também pela maioria das pessoas encararem a história como um assunto monótono, massante. Por isso, cada leitor, para mim, é muito importante. Ser lido por alguém é sempre um privilégio. Assim que o livro Pesqueira Histórica – Volume 2 estiver publicado, vamos inventar alguma promoção a fim de presentear alguns leitores.
Há muito tempo, não há um só dia no qual eu não leia, pesquise ou escreva algo sobre a história de Pesqueira e Cimbres. É algo que me completa e da qual não abro mão. Espero continuar, durante este ano e os próximos, compartilhando um pouco desse universo com todos vocês.


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Associação dos Reservistas de Pesqueira promove exposição fotográfica

No último fim de semana, dias 26 e 27 de outubro, na XXIII Festa dos Ex-alunos, o pessoal da Associação dos Reservistas de Pesqueira montou uma exposição com fotos antigas da cidade. Fomos convidados oficialmente a participar com a divulgação do site e do primeiro volume do Pesqueira Histórica (do qual os últimos exemplares disponíveis foram esgotados).
A exposição foi inquestionavelmente um sucesso. Ficou claro não só pelo grande número de visitantes mas também pela expressão estampada no rosto de cada um ao por os olhos nas antigas imagens. Pela idade das fotografias, a maioria das pessoas mirava um passado não vivido, mas bastante revelador, onde figurava uma Pesqueira desconhecida, bastante diferente da atual. Para estes era um olhar de descoberta. Para outros, os mais vividos, era um olhar de reencontro com uma Pesqueira da infância ou da juventude, que foi de certa forma deformada pelo tempo.
O evento foi a prova de que o passado consegue encantar qualquer pessoa independente da idade. O que faltava era dar esse encanto aos pesqueirenses, o que o pessoal da ARP fez de forma brilhante. As fotos foram bem escolhidas, abordando diversos temas e épocas; e bem apresentadas, com legendas explicando o motivo retratado e a data. Todo o trabalho foi feito com o esforço particular dos membros da Associação, que se encarregaram de buscar as fotos em arquivos pessoais, identificá-las, copiá-las e prepará-las para ficarem apresentáveis. Quem esteve lá pôde comprovar que o resultado ficou excelente.
O Pesqueira Histórica fica muito grato pela oportunidade de participar deste momento e parabeniza a equipe da Associação dos Reservistas de Pesqueira pela coragem e pela dedicação à sua missão. Parabéns especialmente, nesta ocasião, pelo evento promovido. Se a cidade pudesse falar com certeza estaria agora agradecendo emocionada pela bela demonstração de amor.
Marcelo Oliveira do Nascimento.

Alguns momentos do evento (clique nas imagens para ampliar):


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Lançado o primeiro volume do Pesqueira Histórica

Foi lançado o livro Pesqueira Histórica  – Volume 1, que reúne as minhas crônicas publicadas aqui no site entre os anos de 2010 e 2011. Elas foram adaptadas e acrescidas de notas de rodapé com informações que ajudam a esclarecer algumas dúvidas que ficaram em suas versões originais, essa é a novidade. 



Embora tenha utilizado regularmente a internet como meio de pesquisa e divulgação da história local, sou um  grande defensor das publicações tradicionais, em papel, pois ainda não vejo forma melhor de preservar o conhecimento para as futuras gerações. Seja como for, o livro ainda é um objeto desejado por muitos, que o preferem à tela do computador.
A orelha foi escrita por Marciana Nascimento, colaboradora do site.
Os interessados em comprar o livro podem fazê-lo pelo site Clube de Autores, clicando no banner abaixo, ou entrar em contato diretamente conosco pelo e-mail contato@pesqueirahistorica.com
Compre aqui o livro 'Pesqueira Histórica - Volume 1'


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Matéria do Ph reproduzida em outros blogs

Com satisfação anuncio que a matéria Quantos Anos Tem Pesqueira?, publicada em junho de 2011 foi reproduzida nos blogs pesqueirenses Pesqueira em Foco e EncartNotícias e também no blog Instituto Garanhuns, este daquela bela e histórica cidade. O assunto em questão foi a data de aniversário de Pesqueira. A matéria original pode ser lida clicando AQUI e abaixo seguem os links da matéria para leitura nos blogs citados:
No Pesqueira em Foco, clique AQUI e AQUI
No EncartNotícias, clique AQUI
No InstitutoGaranhuns, clique AQUI
Agradeço ao pessoal dos blogs e ao leitor Ernesto Moura. Especial agradecimento a Ronaldo Cesar pela citação e link do Pesqueira Histórica no blog do Instituto Garanhuns. Um dos meus sonhos é que todos os sites de história local sejam interligados por uma rede e que haja interação entre os pesquisadores de cada região. Quiçá um dia criemos uma liga de historiadores regionais!
Oliveira do Nascimento
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Lançado o primeiro volume do Pesqueira Histórica

O site Pesqueira Histórica acaba de lançar um livro com a compilação das matérias publicadas entre 2010 e 2011. O texto foi adaptado para o formato impresso, mas não sofreu alterações radicais. Várias notas de rodapé foram incluídas com a intenção de esclarecer algumas dúvidas que permaneceram nas publicações originais.
Este é um marco na história do site e marca sua inclusão na área das publicações tradicionais.
O livro pode ser comprado pelo site do Clube de Autores (www.clubedeautores.com.br) ou pelo e-mail vendas@pesqueirahistorica.com. Comprando direto conosco e sendo você de Pesqueira, podemos entregar o livro pessoalmente, assim você economiza o frete.
Para compra pelo Clube de Autores clique no botão abaixo, para comprar direto conosco envie um e-mail para vendas@pesqueirahistorica.com 
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Feira de Pesqueira e Capela em Velha Fotografia

Eis uma grande e importante descoberta para nossa história. Trata-se de uma das mais antigas imagens de Pesqueira, na qual aparece a feira no largo da matriz. Provavelmente esta é sua foto mais antiga e consta no Álbum de Pernambuco, que foi publicado em 1913. A mesma foi digitalizada por mim do exemplar original cedido gentilmente por José Florêncio Neto.

Feira de Pesqueira em antiga fotografia. Clicar na imagem para ampliar.

A data da imagem é provavelmente 1908 ou 1909. As evidências para esta afirmação são as seguintes:
  1. No mesmo álbum citado, consta uma fotografia da Fábrica Rosa, de quando a reforma feita na fachada em 1910 ainda não havia ocorrido;
  2. Consta ainda uma outra fotografia, esta da Fábrica Peixe, onde se vê o convento já construído (o que seu deu em 1908) e NÃO se vê os trilhos do bonde na rua, transporte que teve sua ultima fase de implantação em 1911, quando passou a transportar também passageiros (ver WILSON, Luís. Ararobá, Lendária e Eterna. Pesqueira, 1980);
  3. Na própria foto da feira NÃO se vê os trilhos do bonde, que passavam ao lado da igreja matriz.

Evidentemente cinema O Ideal de seu Tito Rego ainda não existia, pois o mesmo foi aberto em 1914. Na foto pode-se ver o prédio original, sem a reforma feita por ele (na rua de baixo, de quatro portas escuras, na esquina).

É interessante observar que a capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens, naquela época, ainda não havia passado pela reforma, que só ocorreria em 1919/1920. Ela aparece à direita do observador, no fim da rua. Pode-se ver logo acima da cumeeira do seu telhado as duas janelas do sobrado que, com a mesma reforma, tornou-se a sede da Diocese de Pesqueira. Estas duas janelas ainda hoje existem na construção. Embora  a igrejinha apareça em grande parte encoberta, dá para ter uma visão parcial do oitão no qual ficava o seu cemitério interno, o primeiro de Pesqueira. Dá para perceber também que, como falava o Pe. Frederico Maciel (ver Ubassagas, 1982), ela avançava no alinhamento da rua. Essa informação já havia me sido confirmada pelo Pe. Eduardo Valença, que fez um esboço demonstrando a situação.

Foto posterior à reforma. Clique para ampliar.

Por esta fotografia, o Pe. Eduardo Valença também constatou que a altura da capela ainda é a mesma da original. Realmente, olhando-se foto posterior, da mesma perspectiva, percebe-se que o telhado alcança a mesma altura que alcançava antes da reforma feita por Dom José Lopes. Fica fácil perceber se compararmos o telhado da capela e as janelas do sobrado nas duas fotos. Esse fato pode confirmar também que a obra do bispo foi mesmo uma reforma e não uma reconstrução, como falam alguns. As paredes que existem hoje devem ser ainda as originais e não outras construídas, tendo sido demolidas apenas as do cemitério lateral.
O original da foto é raríssimo. Até pouco tempo eu pessoalmente nem sabia que a mesma existia. A qualidade da impressão no Álbum de Pernambuco é péssima, sem a mínima definição. O acesso à fotografia original seria importantíssimo para remontar a história da capela, que só aparece em mais uma foto conhecida, sendo esta mais antiga ainda que a outra.
São achados como esse que me fazem continuar motivado a pesquisar e a divulgar meu material. Não perco as esperanças de que um dia venha a noticiar que encontramos a foto original e que enfim pudemos reconstituir a histórica capela da Fazenda Poço Pesqueiro.
Por Oliveira do Nascimento.

OBS: Para ampliar as imagens, clique nas mesmas.

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Pesqueira Histórica Recebe Ótima Coleção de Fotos

Hoje o Pesqueira Histórica conseguiu ter acesso a uma excelente coleção de fotos do Pe. Eduardo Valença, que digitalizou as originais e as cedeu para o site. Algumas delas eu não conhecia e outras conhecia apenas versões com resolução mais baixa.
Entre as raridades temos uma imagem da capela original de Poção, sem as torres atuais. Em outra vemos Dom José Lopes em 1909, antes de ser sagrado bispo. A já conhecida foto da feira livre (parece-me que de 1913) agora podemos ver em resolução bem mais alta. Outras raras são do Colégio Santa Dorotéia, quando funcionava ainda ao lado da Fábrica Peixe, e o espetacular primeiro altar-mor da Catedral de Santa Águeda, essa para mim totalmente desconhecida até então. 
Segundo o padre, que é vigário geral da Diocese, parte delas – originais – pertencem a Severino Leite, outras são do acervo da própria Diocese. Na opinião dele, quanto mais pessoas tiverem acesso a esse material, melhor será para sua preservação. De fato, sem um trabalho feito como este, essa fotos ficariam escondidas dentro de alguma gaveta, como dever haver muitas.
Abaixo segue uma pequena amostra da coleção, mas em resolução menor devido à proposta desta nota. Pedimos a quem venha utilizar as fotos, que cite a fonte das mesmas. Esse atitude é essencial para assegurar o futuro desse material, para que possíveis pesquisadores saibam onde localizá-lo.

Posteriormente estudaremos uma forma de divulgar todas as imagens históricas da cidade, de uma forma apropriada, funcional e com qualidade. As pessoas precisam, e merecem, conhecer as feições da Pesqueira de antigamente.

Oliveira do Nascimento

Mons. José Lopes em 1909

Primeiro Colégio Santa Dorotéia (ao lado da Peixe)
Capela original de Poção (sem as torres atuais)
                                                           
                                                           
                                                                                Altar-mor original da
                                                                                 Catedral de Santa Águeda
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