Autor: Marcelo Oliveira Nascimento

Marcelo Oliveira Nascimento é historiador, formado em Sistemas de Informação com especialização em História e Antropologia. É sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Pesqueira e autor de vários livros sobre a história de Pesqueira e Cimbres. É administrador do Pesqueira Histórica desde 2010, que conta com site, podcast e um canal no YouTube, plataformas todas voltadas à divulgação da história local.

Festa de Santa Águeda 1891/1892

Marcelo O. do Nascimento
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O Jornal do Recife, em sua edição de 6 de dezembro de 1891, publicou os noiteiros eleitos para participarem da festa de Santa Águeda daquele ano, a começar no dia 29 de dezembro e a terminar a 6 de janeiro de 1892. Pelo que vemos, a data da comemoração era outra. Nos dias atuais a festa de Santa Águeda termina no seu dia, em 5 de fevereiro.  O dia 6 de janeiro era, no princípio, reservado a N. Sra. Mãe dos Homens. Houve, assim, em algum momento da história essa troca de datas.


A devoção a Santa Águeda foi trazida para Pesqueira em 1852 pelo Frei Caetano de Messina, quando deu início, com suas próprias mãos, à construção da nova igreja matriz de Pesqueira, que deveria substituir a pequena capela de N. Srª. Mãe dos Homens construída por Manuel José de Siqueira, fundador da cidade.

Segue a lista publicada pelo jornal (com grafia atualizada):

Primeira noite, os senhores:
João Luiz de Inojosa.
Manoel Felix de Arantes.
José Vitorino de Oliveira.
Vicente Amado.
João Florentino Cordeiro.

Segunda noite:
As moças solteiras da freguesia.

Terceira noite:
Os moços solteiros da freguesia.

Quarta noite:
Joaquim Cavalcanti de Albuquerque Filho.
Adolfo Bezerra Cavalcanti.
Manoel Porfírio Gomes Coimbra.
Araújo Irmãos [a firma]

Quinta noite:
Antonio Belchior Rodrigues de Abreu.
Dr. Francisco Caraciolo de Freitas.
Capitão Augusto Rodrigues de Freitas Caraciolo.
Dr. Manoel Xavier de Moraes Vasconcelos.

Sexta noite:
Tenente Coronel Honório Tenório de Carvalho Cavalcante. [da fazenda Catolé]
Capitão Carlos Frederico Xavier de Brito. [dono da Fábrica Peixe]
José Bezerra Cavalcante.
Antonio Ventura de Luz Loureiro.

Sétima noite:
José Afonso de Oliveira Melo.
Joaquim Cordeiro Wanderley.
Joaquim do Rego Maciel.
Capitão Isidoro Pereira Torres Galindo.

Oitava noite:
Sinésio & C. [firma]
Sebastião José Bezerra Cavalcante. [depois fundados da Gazeta de Pesqueira]
Coronel Augusto Magalhães da Silva Porto.

Última noite:
José do Rego Maciel.
Frederico de Almeida do Rego Maciel. [que em 1911 doou o relógio ao convento]
Tenente coronel Didier do Rego Maciel. [um dos maiores benfeitores da construção da matriz]
Vigário João Enéas Ferreira Campos.
Barão de Cimbres.

Pesqueira, 5 de fevereiro de 2015. 
Dia de Santa Águeda


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Alagoinha – Nossa Terra, Nossa História

Marcelo O. do Nascimento
A cidade de Alagoinha acaba de ganhar uma obra que muito engrandece a historiografia da região. Trata-se do livro Alagoinha: nossa terra, nossa história, do odontólogo escritor Erasmo Lumba de Oliveira com coautoria da pedagoga Lúcia de Fátima Inojosa. 
Fruto de décadas de pesquisa, o trabalho apresenta vários segmentos da história alagoinhense, das primeiras construções, passando pelas manifestações populares e pelas personalidades que marcaram seu dia-a-dia de outros tempos. Ele é estruturado em capítulos que abordam a geografia, a agropecuária, a religião, os povoados, dentre vários outros assuntos.

O que impressiona no livro, além de sua abrangência, é a riqueza de detalhes, como, por exemplo, no trecho em que os autores falam da história da antiga capelinha de Alagoinhas e da construção da atual matriz. A importância que se dá às minimidades é espantosa, o que poderia parecer insignificante não passou despercebido pela rica pesquisa, o que deu um colorido muito particular ao texto. 
É uma leitura empolgante e que vale muito a pena. Quem ganha com o livro é o povo de Alagoinha e região, que pode melhor conhecer e, assim, divulgar a sua história de forma embasada. Ganha também o pesquisador, que certamente conta agora com uma excelente obra de referência, um importante documento sobre o passado da bela e aconchegante “terra das pedras e das lajes”.



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I Bienal do Livro de Pesqueira: sua importância para a história local

Entre os dias 9 e 13 deste mês, realizou-se em Pesqueira a I Bienal do Livro da cidade. Como qualquer outra, a exemplo dos inúmeros que ocorrem pelo País, aconteceram palestras, lançamento de obras literárias e venda de livros de todos os tipos. Aproveitando o perfil desta página, vamos no ater ao aspecto historiográfico, área representada por três eventos inseridos neste todo.

O primeiro, ocorrido no dia 12, foi o lançamento do livro Como Capturar Lampião, do escritor, especializado no tema cangaço, Luiz Ruben Bonfim. A obra aborda, como é de se imaginar, ideias arquitetadas e sugestões de populares de como se fazer para prender o rei do cangaço. O autor apresenta uma série de documentos, cartas e notas de jornais baianos da época, tratando do interessante assunto. Apenas para que o leitor entenda o que pode encontrar nas páginas do livro, o Dário da Noite publicou uma das pitorescas sugestões: mandar um soldado vestido de padre para matar o cangaceiro, já um policial de Pernambuco sugeriu que enchessem a caatinga de “insetos mordedores”. Luiz Ruben, deu uma esclarecedora aula palestra sobre o tema e autografou exemplares.
No dia 13, Ana Lígia Lira apresentou sua obra mais recente, O Diário do Silêncio, que trata das aparições de Nossa Senhora ocorridas no sítio Guarda, perto da vila de Cimbres, em 1936. Apesar de ser um assunto, aparentemente, já muito discutido, a obra traz um grande diferencial, algo que até então nunca tinha sido abordado: a investigação histórica dos fatos e da posição tomada pela Igreja. Assim, a autora apresenta relatos, cartas e notas que tratam diretamente sobre o assunto. O livro é ilustrado com fotografias, inclusive, de alguns documentos originais, que o deixam mais convincente ainda. Enfim, é um livro importante e obrigatório para quem quer conhecer essa história, e, na mesma medida, primordial para que as aparições possam ser validadas.

Os lançamentos dos dois livros citados foram, inquestionavelmente, eventos que valorizam a I Bienal do Livro de Pesqueira, especialmente para a História, nossa área de maior interesse. Mas, elevando o evento, por completo, ao topo, no dia 11, aconteceu a participação do pessoal do Centro de Estudos de História Municipal – CEHM, órgão responsável por divulgar a história dos municípios pernambucanos e por materializar inúmeras obras de historiadores desta localidade. Creio que seja desnecessário narrar os feitos do Centro, pois todo pesquisador da história do interior os conhece, sabe do ajuntamento de homens brilhantes que conseguiu fazer, como: Nelson Barbalho, Luís Wilson, José Aragão e tantos outros com cujas obras não conseguimos deixar de esbarrar em nossas leituras em busca de completar o complexo quebra-cabeças da história interiorana de pernambuco. Creio impossível um interessado neste assunto não conhecer, por exemplo, a assustadora (no melhor dos sentidos!) coleção Cronologia Pernambucana, dentre tantos outros títulos tão bem avaliados. Na ocasião da I Bienal, o CEHM apresentou especialmente o livro Impressões do Meu Cantos (CEHM, 2014), organizado pelo saudoso Gilvan de Almeida Maciel, que resgatou do antigo jornal a Gazeta de Pesqueira, textos de Anísio Galvão publicados entre 1905 e 1917, numa grande prova de humildade e dedicação à memória pesqueirense, trabalhando textos que não eram de sua própria autoria, mas que, conhecedor do “pesqueirismo” como era, tinha a consciência da importância desta obra. A participação do CEHM foi coroada com a apresentação do professor José Luiz Delgado, uma lenda viva da história municipal pernambucana, fundador do Centro, que, além de apresentar o seu oportuno livro A Voz das Ruas – Para a reforma dos políticos do Brasil (Bagaço, 2013), que trata de assunto tão atual, ainda deu uma verdadeira aula sobre a história de Pesqueira, a quem chamou de “solo sagrado”. Como resultado, ficou a promessa da realização do III Encontro de Historiadores a ser realizado em Pesqueira no ano de 2015. Foram dias que ficarão para a história!

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A Estrada [fragmento]


[…] por volta de 1800, Manuel José de Siqueira já tinha um cargo significativo em Cimbres, que, como única sede de município na região, funcionava como uma espécie de capital regional. E ainda era ativo no Moxotó, sendo capitão comandante daquela região subordinada à vila. Foi ele, como titular do posto em 1802, que ajudou o capitão Custódio Moreira dos Santos nos reparos do caminho das boiadas, que muitos anos depois serviu de guia para a atual rodovia BR-232 [BARBALHO, 1977, p. 84] e foi de fundamental importância para o desenvolvimento do interior de Pernambuco, ligando o litoral a Cabrobó, no Sertão. Em ofício enviado pela Junta Governativa da Capitania de Pernambuco a Siqueira naquele ano, demonstra que ele era capitão da ribeira do Moxotó e Ararobá. Era uma resposta ao comandante, que tinha mandado carta com informações de sua ajuda ao capitão Custódio nas obras da estrada real. O curioso documento, constante nos Documentos do Arquivo – Vols. IV e V e transcrito por Ulysses Lins de Albuquerque em Um Sertanejo e o Sertão entre as páginas 84 e 85 (Livraria José Olympio Editora, 2ª edição, 1976), apresenta-se da seguinte forma (com ortografia da época):
Fomos entregues da Carta de VM, de 9 do corrente, relativa ao negócio da factura das Estradas e Curraes da q. inspeção se acha por nós encarregado Custódio Moreira dos Santos, estendendo Nós aos justos motivos q. VM nos representa da grande seca que se experimenta nesses certoens esperamos de VM, que logo que o tempo for mais favorável ponha em execução a factura das Estradas e Curraes que se puderem adoptar em todo o Seu destrito na forma determinada pelo dito Inspetor, por ser um objecto muito importante ao R. I. Serviço, e ao público. Esperamos do zelo, e actividade e honra com que VM se deve empregar nas funçoens do seu Posto assim o execute para deste modo termos occazions de o louvar. – D. Ge. a VM. R. e 15 de Sbro. De 1802. – Pedro Sheverim. Men. X.er Carnº da Cunha – José Joaquim Nabuco de Aº – (ao) Com. e da Rib.a do Arobá, e Moxotó. [ALBUQUERQUE, 1976, pp. 84-85]

A carta enviada por Siqueira para o governo certamente era para se divulgar na capital, obtendo mais prestígio e força para o seu nome. O fato é que a então nova estrada abriu novos meios para o desenvolvimento da região, embora aquela importantíssima obra, bem como o seu principal executor, o capitão Custódio Moreira dos Santos, estejam hoje inteiramente esquecidos.

Observações:
O presente texto é um fragmento do livro inédito “Pesqueira de 1800”. Como tal, contém trechos suprimidos e resumidos.
Quando da publicação em papel, ele poderá sofrer alterações causando discrepâncias com a versão ora apresentada.


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Casamentos em Jenipapo – parte 3 [fragmento]


O terceiro casamento, de Francisco Xavier Paes de Melo Barreto com Ana Vitória (filha do capitão-mor Coelho), mais tarde resultaria em brigas, desavenças e tragédias na família, mas ocorreu em 1814 com muita festa, talvez a maior que já se viu por essas paragens, conforme descreve Nelson Barbalho:
Ao que se diz, o casamento de FRANCISCO XAVIER PAIS DE MELO BARRETO com ANA VITÓRIA COELHO DOS SANTOS era festa de três dias de duração, realizada no Solar de Jenipapo e movimentada por centenas de pessoas das mais diferentes categorias sociais, com bebidas finas importadas da Europa, comidas variadas e em tamanha quantidade de causar espanto entre os convivas menos avisados. O capitão-mor SANTOS COELHO, satisfeitíssimo com o casamento da “menina caçula” com um moço fidalgo de alta linhagem, não olhava despesas efetivadas com o notável acontecimento social de todo o Agreste e Sertão da Capitania de Pernambuco. [BARBALHO, 1983, p. 156] (grifos do autor)
Para Barbalho, tal casamento ocorreu em 1814, provavelmente no mês de maio. Ele não cita fonte, mas é bem provável, pois esse sempre foi o tradicional “mês das noivas”. Também não encontro a fonte que o autor usou para detalhar a festa de casamento, mas, sobre o ano de 1814, é bem provável que esteja correto. O livro de matrimônios mais antigo que restou na paróquia de Cimbres é de 1816 e nele não consta o registro do casamento. E nem poderia, pois a filha mais velha do casal Xavier e Ana Vitória, a menina Teresa Sofia, tinha 15 anos em 1830 [MACIEL, 1980, p. 174], tendo nascido, portanto, em 1815, antes, evidente, do fato ter ocorrido.
Deste enlace, nasceu Francisco Xavier Paes Barreto, que, mais tarde, se tornaria o conselheiro Paes Barreto, juiz, comandante da Marinha do Brasil durante o Segundo Reinado, ministro das relações exteriores e senador do Império.
Observações:
O presente texto é um fragmento do livro inédito “Pesqueira de 1800”. Como tal, contém trechos suprimidos e resumidos.
Quando da publicação em papel, ele poderá sofrer alterações causando discrepâncias com a versão ora apresentada.


Este artigo pertence ao Pesqueira Histórica.

Pesqueira perde Gilvan Maciel

Marcelo O. do Nascimento


Pesqueira perdeu, no dia 6  deste mês, o último de seus grandes historiadores. Para a cidade, verdadeiramente uma era é encerrada, essa é a maior perda que a historiografia local poderia sofrer.

Acadêmico da área de medicina veterinária, Gilvan Maciel ganhou grande destaque neste campo, mas era um aficionado pela história de Pesqueira, assim como foi o seu pai, José de Almeida Maciel. Inclusive, ele foi responsável pela organização e publicação de inúmeros  de seus artigos, que foram compilados nos livros Pesqueira e o Antigo Termo de Cimbres, Ruas de Pesqueira e Toponímia Pernambucana.

Além de ser o principal responsável pela vinda à tona da produção intelectual do pai, Gilvan produziu material de grande qualidade na mesma área, entre eles estão as interessantíssimas notas inclusas no Livro da Criação da Vila de Cimbres e também as Crônicas da Pátria Pesqueirense. Recentemente ele foi o organizador do livro Patronos da Academia Pesqueirense de Letras e Artes e estava organizando mais dois trabalhos, estes sobre os pesqueirenses Anísio Galvão e Eliseu Araújo.

Gilvan Maciel era o maior conhecedor vivo da história de Pesqueira, era da mesma estirpe literária de Nelson Barbalho, Cazuzinha Maciel e Luís Wilson. Com sua partida, nós, desta nova geração de pesquisadores, ficamos sem nossa maior referência, mas suas lições continuarão eternamente, seus escritos permanecerão nos ensinando, sempre.


Descanse em paz, professor.

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31 de agosto de 2014: Desejo que me façam uma festinha


Pe.Rafael Maria F. Da Silva, OSB.

Prezados Peregrinos de Nossa Senhora da Graça do Sitio Guarda,
Dia 31 de Agosto é a data da «festinha» pedida por Nossa Senhora no seu «Cantinho», o Sítio Guarda.
Completar-se-á os 78 anos das supostas aparições nesta data e que ainda, infelizmente, a Igreja não se posicionou sobre um fato tão inusitado e rico de espiritualidade. Mas nada de esmorecer, quem sabe isto acontece por falta do nosso entusiasmo e de vivência das mensagens da Virgem deixado naquele local. Observa-se um desconhecer por completo do que Nossa Senhora pediu ali, ao qual o seu pedido é conforme os ditames do Evangelho e mandamentos da Igreja.

Imagem: http://aparicoes.leiame.net
A maior festa que poderemos fazer a Nossa Senhora é ir ao seu encontro com um coração desejoso de conversão e reparação aos Corações de Jesus e Maria por tantas ingratidões de nossa parte.
Sugiro que, antes de fazer a sua Peregrinação, se prepare com uma Novena ou Tríduo a este encontro com Maria, aproximando-se do Sacramento da Reconciliação. Nas nossas peregrinações anteriores foi disponibilizado um «Manual do Peregrino do Sítio Guarda» justamente para ajudar e facilitar estes momentos de espiritualidade e catequese à luz das mensagens de Nossa Senhora em Pesqueira.
Tudo leva a crer que o conteúdo do que Maria de Nazaré disse no Sítio Guarda merece um aprofundamento e estudo sério para o bem espiritual do povo de Deus. Para isto é preciso que, os devotos se empenhem em estimular a quem de direito a uma investigação séria e eficaz. Observa-se muita superficialidade no peregrinar e nada de concreto… Grupos separados e independentes sem sinais de busca por uma verdade dos fatos de 1936.
Ora, a devoção mariana por vezes cai em torpor e apatia justamente por que, os fiéis estão soltos e abandonados ao seu próprio destino e dai se cai em demonstrações de fé exagerada e infrutífera.
Sem fazer competição de fé, mas irmanados em um só desejo de que o Evangelho de Cristo seja a luz para os homens e mulheres de boa vontade vamos nos unir, estudar e aprender o que a Virgem das Graças nos deixou no Sítio Guarda a 78 anos. Perdoar o passado e viver com entusiamo o presente. Nós merecemos isto, a Igreja merece isto e o povo de Deus merece isto.
Aqui fica uma pergunta: O que faremos para os «80 anos» destas supostas aparições em 2016? Ficaremos na inércia ou tapar os olhos com a peneira, com atitudes de supostas práticas das mensagens que nem as conhecemos em concreto? Cristo, Nossa Senhora e a Igreja merecem o melhor!

Vamos nos mobilizar para que, os acontecimentos de 1936 sejam um verdadeiro marco de vida ativa com o Evangelho e que as graças recebidas ali pela intercessão da Virgem Medianeira da Graça sejam mais divulgadas em benefícios de muitas almas sedentas de Deus.




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Livro Pesqueira Histórica – Volume 2

Já está a venda o volume 2 da série de livros Pesqueira Histórica. Os artigos constantes na edição são, em sua maioria, versões estendidas e melhoradas dos artigos publicado no site, mas há alguns inéditos. A leitura valerá a pena.

Para comprar, vá até o site do Clube de Autores neste link: Livro Pesqueira Histórica – Volume 2
No valor do livro não são cobrados os direitos autorais do autor, você está pagando tão somente pelo produto.
Depois de ler o livro mande seu comentário para o autor pelo e-mail contato@pesqueirahistorica.com, não é necessário ser sobre todo o livro, escreva um comentário pelo menos sobre um dos artigos. Os melhores textos, que se enquadrarem mais com o estilo editorial da obra, serão incluídos na contra-capa da próxima edição.
Façam um bom proveito!

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Restauração da nossa memória [Pesqueira Notícias]

Precisamos com urgência restaurar parte da nossa memória municipal. Prédios, praças, monumentos etc. e coisa e tal. E sem esquecer das placas de ruas e de locais públicos. Vamos a um exemplo: por que não há mais no nosso campo de pouso a placa com o nome do aviador Libério Martins? E há outros reparos que são necessitários fazer. É pena que as entidades que deviam lutar pela nossa memória municipal e pela nossa história não se pronunciem, preferem ficar omissas. A cultura não é faz de conta.
Pesqueira Notícias, agosto de 2014
Reprodução


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