Fábrica Rosa no Começo do Século XX
Mais uma foto do começo do século XX. Na imagem, retirada do Álbum de Pernambuco (editado em 1913), vemos a Fábrica Rosa em seus primeiros anos. A data da foto na verdade é anterior à publicação, provavelmente de 1909.
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| Fábrica Rosa. Foto provavelmente de 1909. Autor desconhecido. Cedida por José Florêncio Neto |
Os indícios sobre a data são os seguintes:
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Os trilhos do bonde de burros que ligava a estação ferroviária à Fábrica Peixe não aparece na foto. Como é sabido, em 1911 os trilhos já estavam instalados e a linha funcionando plenamente;
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A reforma feita na fachada da fábrica também não aparece. Segundo gravação na própria fachada, essa obra é de 1910 (ver nas fotos recentes);
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No mesmo álbum de onde a foto foi retirada consta uma outra, da Fábrica Peixe (sem os trilhos do bonde na frente), na qual aparece a igreja do convento dos Franciscanos ainda sem o relógio na torre. A igreja é de 1908 e o relógio foi instalado em 1911 (ver matéria Fábrica Peixe no Começo do Século XX).
A construção da Rosa é de 1906 (WILSON, 1980), portanto a imagem é uma das primeiras da fábrica fundada por Tonhé Didier. Na verdade talvez seja a única que mostre a fachada original.
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| Fábrica Rosa em 1928 Foto: Severiano Jatobá Neto |
A reforma citada acrescentou uma porta nova, que hoje serve de entrada para setores da prefeitura, e modificou a altura da platibanda frontal em um longo trecho. É importante observar também que foi acrescentado no fim da construção uma nova dependência, que hoje serve de sede da APLA – Academia Pesqueirense de Letras e Artes. Não sei se foi construída em 1910, mas é certo que em 1928 já estava ali, como pode ser visto na foto correspondente (na extrema esquerda da foto, ao longe). A chaminé, que não aparece na foto mais antiga, já aparece na de 1928 (retirada do livro Pesqueira Secular, 1980), bem como os trilhos do bonde.
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| Fábrica Rosa em 2011 Foto: Oliveira do Nascimento |
Assim como na matéria Fábrica Peixe no Começo do Século XX, publicada em 5 de fevereiro deste ano, a imagem em foco não é de boa qualidade mesmo no próprio álbum, no entanto seu valor histórico é inestimável e ajuda a montar mais uma pequena parte do quebra-cabeça da história de Pesqueira.
Por Oliveira do Nascimento.
OBS: CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR.
Fontes:
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WILSON, Luis. Ararobá, Lendária e Eterna. Pesqueira: Prefeitura Municipal, 1980.
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BURGOS, Nivaldo et al. Pesqueira Secular – Crônicas da Velha Cidade. Prefeitura de Pesqueira, 1980.
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Álbum de Pernambuco. 1913
Este artigo pertence ao Pesqueira Histórica.
eu ñ achei o que eu queria
E o que procura?
Qual o verdadeiro nome de dona dina e de dona yayá?
Qual é o verdadeiro nome de dona dina? Ela é minha biza. Hoje eu tenho em Pesqueira; tio juiz,tio médico, advogado, e um tio exprefeito de pesqueira. Eles são donos da fazenda busca pé, hoje abandonada.meu pai chama-se Geraldo izidório sobrinho. " alguém pode me ajudar?"
Eu gostaria de saber se família Rosa entre os Xucuru tem alguma relação com essa fábrica.
Não, Inês, é só uma coincidência. As famílias que têm relação com a fábrica são a Didier e depois a Paixão.